Foto: Jonathan Campos (AEN/Divulgação)
O governo do Paraná decretou, neste sábado (8), estado de calamidade pública em Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Estado, após o tornado que devastou cerca de 90% das residências e prédios comerciais do município. O fenômeno provocou cinco mortes na cidade.
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Nas imagens aéreas que circulam nas redes sociais é possível ver uma cidade completamente destruída. Casas e estabelecimentos comerciais foram destelhados ou reduzidos a escombros, e ruas ficaram cobertas por destroços. Os danos ainda estão sendo levantados. De acordo com estimativas preliminares, os ventos ultrapassaram 250 km/h durante a passagem do tornado, que ocorreu na noite de sexta-feira (7).
O decreto de calamidade pública é uma medida administrativa que reconhece oficialmente a gravidade da situação e permite que o governo estadual adote procedimentos emergenciais, como dispensa de licitações, mobilização imediata de recursos e pedido de apoio federal. O objetivo é agilizar a resposta ao desastre e garantir assistência rápida à população atingida.
Com o reconhecimento da calamidade, o município também pode solicitar recursos da União e do Fundo Estadual de Calamidade Pública, além de firmar convênios emergenciais para reconstrução.
Vítimas do Estado
Em Rio Bonito do Iguaçu, as vítimas confirmadas são três homens, de 49, 57 e 83 anos, e duas mulheres, de 14 e 47 anos. A cidade tem cerca de 14 mil habitantes e fica a 380 quilômetros de Curitiba.
Uma sexta vítima foi registrada na área rural de Guarapuava, município vizinho. Segundo o Portal Paraná Central, trata-se de um homem de 53 anos que morreu soterrado após o desabamento de sua casa no Assentamento Nova Geração, comunidade formada por famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A companheira da vítima sobreviveu.
Mais de 400 pessoas foram atendidas pelos serviços de saúde mobilizados na região desde a passagem do tornado. Equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Exército seguem no local prestando auxílio às famílias desabrigadas e avaliando os danos estruturais.
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